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Startup gaúcha lança novas soluções de privacidade

Privacy Tools lançou recentemente novas funcionalidades para que as empresas passem a proteger melhor os dados de seus clientes


Desde junho de 2019 no mercado, a startup Privacy Tools lançou recentemente novas funcionalidades para que as empresas passem a proteger melhor os dados de seus clientes. Essa necessidade ganha força com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor em agosto de 2020 e impacta todas as empresas que coletam e armazenam dados.

 

A empresa, sediada em Porto Alegre, iniciou no ano passado com o monitoramento de sites, que identifica quais cookies uma página da web do cliente utiliza e se ela está em conformidade com a nova lei. Também há na plataforma da startup a possibilidade de criar um banner de consentimento para o uso desses cookies, ou seja, o usuário final pode decidir ao entrar no site se deseja compartilhar seus dados de navegação.

 

Criação simples de Políticas de Privacidade

 

Entre as novas soluções oferecidas pela startup, visando a conformidade com a LGPD, está a criação simplificada de Políticas de Privacidade, Termos de Uso e outras documentações sobre privacidade e proteção de dados. Para isso pode ser utilizado um modelo pronto, redigido pela equipe jurídica da Privacy Tools.

 

Nesses textos, deve estar tudo o que o usuário precisa saber sobre a coleta, o tratamento, o armazenamento e o compartilhamento de seus dados. Com a LGPD, as Políticas e outras documentações devem estar visíveis no site para que os consumidores possam decidir se aceitam ou não compartilhar seus dados.

 

Registros em blockchain e relacionamento com titulares

 

Para fins legais, com a nova lei é interessante ter provas de que o consentimento para a coleta de dados foi fornecido, além de registros das etapas do processamento dos dados. Visando essa necessidade, surgem também as auditorias em blockchain, guardando essas provas de maneira imutável usando essa nova tecnologia.

 

E para os usuários que queiram saber quais dados sobre si uma empresa possui, ou queiram pedir a exclusão de informações, é preciso haver um atendimento especializado. Muitas vezes ele é feito por um DPO (Data Protection Officer). Para facilitar o processo, a startup criou um formulário base, que é o Data Subject Request. Ele já vem pronto e, quando a empresa o disponibiliza em seu site, as solicitações que chegam por meio dele são encaminhadas diretamente ao responsável pelo tratamento de dados.

 

Para o mercado de comunicação, a LGPD também traz mudanças. Sites e portais de notícias geralmente utilizam cookies e armazenam dados de diversos usuários e assinantes. Confira no site da Privacy Tools o novo e-book sobre os impactos da LGPD para o mercado de jornalismo.

 

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