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Autoridade de privacidade alemã investiga varejista de roupas H&M

Caso envolve o armazenamento de dados pessoais de funcionários


Um órgão de controle de privacidade alemão diz que abriu uma investigação sobre a varejista de roupas H&M em meio a evidências de que a varejista sueca havia cometido "violações maciças na proteção de dados" espionando seus representantes de atendimento ao cliente na Alemanha.

 

O comissário de proteção de dados de Hamburgo disse em comunicado na segunda-feira que um disco rígido contendo cerca de 60 gigabytes de dados revelou que os superiores do local em Nuremberg mantinham registros "detalhados e sistemáticos" sobre a saúde dos funcionários, da fraqueza da bexiga ao câncer e sobre suas vidas privadas, como disputas familiares ou experiências de férias.

 

Johannes Caspar disse que os registros, acessíveis a todos os gerentes da empresa, mostraram que os funcionários eram espionados de forma abrangente "de uma maneira sem paralelo nos últimos anos".

 

A H&M afirmou em um comunicado que leva o caso "muito a sério" e expressa seu "sincero arrependimento" à equipe afetada. A empresa disse que estava cooperando totalmente com as autoridades de proteção de dados e tomou várias medidas em resposta ao incidente.

 

O escritório de proteção de dados de Hamburgo disse que decidirá sobre possíveis multas para a H&M nas próximas semanas.

 

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