A prática de influenciadores parentais, que compartilham constantemente a vida de seus filhos nas redes sociais, tem levantado preocupações sobre a violação dos direitos das crianças. Especialistas em direitos da criança argumentam que essa exposição pode infringir a privacidade e a autonomia dos jovens, que muitas vezes não têm voz ativa sobre a maneira como suas vidas são retratadas online. As consequências dessa prática podem ser prejudiciais, afetando o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças.

Além disso, o debate se intensifica à medida que mais pais utilizam plataformas digitais para monetizar suas experiências familiares. Essa busca por visibilidade e lucro pode levar a situações em que o bem-estar da criança é colocado em segundo plano. Organizações de defesa dos direitos da criança clamam por regulamentações mais rigorosas que protejam os menores de serem utilizados como meros instrumentos de marketing. A discussão sobre a ética nessa nova era digital é fundamental para garantir que os direitos das crianças sejam respeitados e protegidos.