A LGPD, que deveria ser um escudo contra abusos, muitas vezes é vista como um empecilho. A frustração é palpável: "Para que serve a LGPD, se nossos dados estão sendo compartilhados e vendidos por instituições públicas?" Essa pergunta ecoa na mente de muitos, especialmente quando o acesso aos próprios dados se torna um verdadeiro malabarismo. A sensação é de que, mesmo com a lei, a proteção é mais teórica do que prática, gerando uma irritação que vai além do trivial.
A resistência em fornecer dados pessoais, como os de filhos, é uma postura que muitos adotam. Afinal, por que expor os pequenos a um sistema que parece tão descontrolado? A indignação cresce quando se percebe que as escolas e empresas parceiras não estão preparadas para garantir a segurança dessas informações. O medo de que dados sensíveis sejam mal utilizados é um sentimento compartilhado por muitos, que se sentem à mercê de uma coleta desenfreada.
E se a coleta de dados é uma questão de curiosidade, o que dizer sobre a regulamentação da Inteligência Artificial? A expectativa de que tecnologias emergentes sejam governadas pela LGPD é crescente. A regulamentação não é apenas um desejo, mas uma necessidade para garantir que a privacidade dos cidadãos seja respeitada. Afinal, a LGPD deveria ser uma ferramenta de empoderamento, e não apenas uma sugestão de boas práticas.
Por fim, a LGPD não é apenas uma lei; é um reflexo de um desejo coletivo por dignidade e respeito na era digital. A batalha pela proteção de dados é diária, e cada um de nós desempenha um papel vital nesta luta. Como sociedade, precisamos pressionar as empresas e instituições a respeitar a privacidade e a agir de forma ética, transformando a frustração em ação e garantindo que a proteção de dados não seja apenas um artigo de lei, mas uma realidade vivida por todos.