LGPD: Entre a Promessa de Proteção e a Realidade da Vigilância
Reflexão sobre os sete anos da LGPD e os desafios da proteção de dados no Brasil.
Hoje, celebramos sete anos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), um marco que prometeu transformar o cenário da privacidade no Brasil. Desde sua promulgacão em 2016, a LGPD tem sido vista como uma luz no fim do túnel, uma resposta necessária à crescente coleta de dados pelas big techs. No entanto, ao olhar mais de perto, somos confrontados com uma realidade complexa: até que ponto essa legislação realmente protege os cidadãos? Ou será apenas uma formalidade em meio a um mar de informações vazadas e práticas questionáveis?
As gigantes da tecnologia, como Netflix, Amazon e Spotify, já têm um histórico de coleta de dados que levanta muitas questões. Será que a LGPD é suficiente para garantir que nossos dados sejam tratados com respeito? A fiscalização é um ponto crucial nessa equação. O que vemos, na prática, são usuários inundados por ligações de spam e um constante fluxo de informações pessoais expostas, evidenciando que a proteção prometida ainda está longe de ser uma realidade. O que adianta uma lei se, na prática, as pessoas continuam vulneráveis?
A LGPD, em sua essência, foi criada para dar poder ao usuário, permitindo que possamos decidir sobre o que acontece com nossas informações. Mas, na prática, ainda nos deparamos com a hipervigilância e a territorialização da internet por parte de empresas que, sob a desculpa da segurança, coletam dados de forma indiscriminada. A noção de anonimato nas redes sociais está em risco, e isso é alarmante em um país onde a privacidade parece ser um luxo reservado a poucos.
Além disso, a situação se agrava quando vemos a falta de cumprimento das diretrizes da própria LGPD. Casos como o de pessoas que abrem um MEI e têm seus dados expostos na internet são apenas a ponta do iceberg. E o que dizer das terceirizadas que lidam com dados sensíveis? A falta de uma estrutura robusta para gerenciar essas informações pode ser um convite ao desastre. Em um país que ainda luta para fazer valer suas leis, a LGPD poderia ser um passo à frente, mas parece mais uma peneira que não retém os perigos que se aproximam.
Neste aniversário, é válido refletir: a LGPD é realmente uma conquista ou apenas mais um papel que se acumula nas prateleiras do legislativo? Precisamos urgentemente de uma discussão mais profunda sobre o papel das big techs e a proteção dos dados dos cidadãos. Afinal, os desafios são muitos e a luta pela privacidade e segurança é apenas o começo de uma jornada que ainda está longe de seu destino final.
As gigantes da tecnologia, como Netflix, Amazon e Spotify, já têm um histórico de coleta de dados que levanta muitas questões. Será que a LGPD é suficiente para garantir que nossos dados sejam tratados com respeito? A fiscalização é um ponto crucial nessa equação. O que vemos, na prática, são usuários inundados por ligações de spam e um constante fluxo de informações pessoais expostas, evidenciando que a proteção prometida ainda está longe de ser uma realidade. O que adianta uma lei se, na prática, as pessoas continuam vulneráveis?
A LGPD, em sua essência, foi criada para dar poder ao usuário, permitindo que possamos decidir sobre o que acontece com nossas informações. Mas, na prática, ainda nos deparamos com a hipervigilância e a territorialização da internet por parte de empresas que, sob a desculpa da segurança, coletam dados de forma indiscriminada. A noção de anonimato nas redes sociais está em risco, e isso é alarmante em um país onde a privacidade parece ser um luxo reservado a poucos.
Além disso, a situação se agrava quando vemos a falta de cumprimento das diretrizes da própria LGPD. Casos como o de pessoas que abrem um MEI e têm seus dados expostos na internet são apenas a ponta do iceberg. E o que dizer das terceirizadas que lidam com dados sensíveis? A falta de uma estrutura robusta para gerenciar essas informações pode ser um convite ao desastre. Em um país que ainda luta para fazer valer suas leis, a LGPD poderia ser um passo à frente, mas parece mais uma peneira que não retém os perigos que se aproximam.
Neste aniversário, é válido refletir: a LGPD é realmente uma conquista ou apenas mais um papel que se acumula nas prateleiras do legislativo? Precisamos urgentemente de uma discussão mais profunda sobre o papel das big techs e a proteção dos dados dos cidadãos. Afinal, os desafios são muitos e a luta pela privacidade e segurança é apenas o começo de uma jornada que ainda está longe de seu destino final.