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Para 2021 a privacidade se torna um imperativo em um ano de transição.

2021 será um ano de transição. Conforme as comunidades, consumidores e empresas deixam a pandemia para trás, eles abraçarão um novo normal.


Esse ano de 2020 nos trouxe diversos novos desafios. Diariamente o mundo teve que lidar com novos "impossíveis" que forçaram as empresas a superarem esses desafios e ainda empregar grande agilidade técnica e conhecimento de seus clientes.

O novo formato de superação de desafios estará presente em 2021. Será necessário investir em adaptabilidade, conhecer o cliente e em experiências impulsionadas pela tecnologia. 

O estudo feito pela empresa norte-americana de pesquisa de mercado, Forrester, aponta três tendências relacionadas à privacidade que irão apoiar essa transição em 2021. A primeira é um apetite cada vez maior para coletar, processar e compartilhar dados pessoais confidenciais de consumidores e funcionários. A previsão indica que as atividades regulatórias e legais relacionadas à privacidade dos funcionários irão aumentar 100%. 

O gerenciamento da pandemia, assim como o desejo crescente de melhorar a análise e as percepções da força de trabalho, irá levar as organizações a coletar mais dados dos funcionários. O que será combinado com uma atividade regulatória e jurídica dobrada que  poderá sobrecarregar as organizações que não conseguirem adotar uma abordagem cuidadosa dos dados de seus funcionários. Ou seja, uma abordagem que respeite e proteja a privacidade dos funcionários.

As empresas devem desenvolver uma abordagem de privacidade desde o projeto para suas iniciativas que envolva a coleta, processamento e compartilhamento de dados pessoais de seus funcionários.

A segunda tendência trata dos consumidores, prevendo que esses vão estar mais baseados em valores que irão, cada vez mais, optar e confiar seus dados em negócios éticos. Um em cada quatro CMOs investirá mais em tecnologia para coletar dados de terceiros. 

A publicidade digital está à beira de mudanças importantes e sistemáticas. Os clientes baseados em valores procuram cada vez mais compartilhar seus dados com empresas que adotam a privacidade como um valor e tratam os dados de forma ética. Além disso, a perda de força dos cookies de terceiros força as empresas a se concentrarem mais na coleta de dados diretamente dos clientes e a confiar menos em dados de terceiros mais arriscados. 

Em 2021, os CMOs começarão a fazer revisões estratégicas em seu ecossistema e 25% deles aumentarão sua capacidade de coletar dados de terceiros. Os CMOs devem fazer parceria com seus pares de segurança, risco e privacidade para selecionar a tecnologia certa e criar processos que suportem adequadamente seus objetivos.

A terceira tendência fala sobre a complexidade regulatória e de conformidade em relação à privacidade de dados que aumentará ainda mais. Portanto, é aconselhável que as empresas, que ainda não começaram, comecem o quanto antes suas jornadas para a conformidade com a Leis de Proteção de Dados.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o CCPA 2.0 irá aprovar e estimular a introdução da legislação federal de privacidade no país. Nos próximos 12 meses, dois eventos importantes vão abalar a privacidade nos EUA. Com a CCPA aprovada, forçará o governo norte-americano a apresentar um projeto de lei federal bipartidário sobre privacidade que tem uma chance realista de aprovação. 

Em terras brasileiras, em 2021 teremos o início de vigência das sanções aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) àqueles que não estiverem em conformidade com a LGPD. Portanto, o prazo final para adequação está batendo na porta das empresas. 

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