Histórias de descontentamento surgem em cada esquina. Uma mãe, preocupada com a segurança dos dados de seus filhos, se vê em uma batalha contra a escola que, sem consentimento, compartilha informações com empresas parceiras. O que deveria ser uma proteção se transforma em um pesadelo, onde o simples ato de matricular uma criança se torna um ato de fé na integridade de outras instituições. A LGPD, que deveria ser um escudo, parece mais uma sugestão, enquanto a coleta desenfreada continua a prosperar.
As redes sociais, por sua vez, fervilham com relatos de usuários que se deparam com práticas antiéticas. Um caso notável é o de um cliente que, ao abrir um chamado em uma operadora de telefonia, se vê inundado por mensagens de concorrentes sobre o mesmo assunto. A sensação de violação é intensa, e a pergunta que ecoa é: onde está a proteção prometida pela LGPD? Isso levanta um ponto crucial: a falta de conscientização da população sobre o que realmente significa a proteção de dados e como as empresas estão lidando com suas informações.
Além disso, a confusão entre LGPD e questões de diversidade, como a LGBT, expõe a desinformação que permeia a sociedade. A falta de entendimento sobre o que são dados pessoais e como eles devem ser tratados não só prejudica os indivíduos, mas também mina a eficácia da própria lei. É preciso que cada um de nós entenda a importância de nossos dados para que possamos pressionar as empresas a adotar práticas mais transparentes e éticas.
Assim, o apelo é claro: a LGPD não deve ser apenas uma formalidade em um mundo de papel. É hora de exigir que nossos direitos sejam respeitados, que a coleta de dados seja feita de maneira ética e transparente e que a proteção prometida se torne uma realidade. Somente assim poderemos transformar a frustração em ação e garantir que nossos dados não sejam apenas números em um sistema, mas sim parte da nossa identidade que merece respeito e proteção.