A proposta de Trump surge em um contexto de crescente preocupação global sobre a privacidade e a segurança dos dados dos usuários. A taxação das empresas de tecnologia, segundo ele, não apenas geraria receitas significativas para os governos, mas também incentivaria uma maior responsabilidade corporativa. A inclusão do Brasil nesse cenário indica uma tentativa de fortalecer laços comerciais e ao mesmo tempo estabelecer um padrão de regulamentação que abranja tanto o mercado americano quanto o brasileiro.
A reação do governo brasileiro e das empresas locais a essa proposta ainda é incerta. Especialistas em direito digital apontam que qualquer mudança na LGPD exigiria um amplo debate e uma análise cuidadosa, considerando os impactos que as novas regras poderiam ter sobre a privacidade dos cidadãos e sobre as operações das empresas. Além disso, a implementação de tarifas pode gerar tensões nas relações comerciais entre os EUA e o Brasil.
A proposta de Trump, se concretizada, pode não apenas redefinir a dinâmica do mercado digital, mas também influenciar a maneira como as legislações de proteção de dados são elaboradas em escala global. O desenvolvimento desse cenário será acompanhado de perto por governos e empresas, que buscam entender as implicações de tais mudanças.