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Assistente de voz x privacidade: Google deve sofrer processo

A juíza permitiu o prosseguimento da ação acreditando que o Google violou as leis de privacidade.


Em um mundo globalizado, novas leis são aplicadas para proteger a privacidade dos usuários de diferentes regiões. Sendo assim, cada governo preocupa-se de uma maneira e com métodos diferentes. No último post do blog, falamos sobre Nova York e a lei biométrica. Hoje comentaremos sobre uma polêmica envolvendo a Google e o estado da Califórnia. 

 

Google deve enfrentar processo de consumidores da Califórnia 

 

Maiores utilidades, maior dependência dos meios tecnológicos para buscarmos soluções. Uma ferramenta do Google que você provavelmente já deve ter utilizado é a "Assistente de Voz". Ela é acionada ao falar "Hey Google" ou "Ok Google''. Curiosamente, o processo coletivo contra a empresa alega a disseminação ilegal de conversas privadas de pessoas que de uma maneira acidental acionaram o sistema do Google. 

 

São poucas informações do processo, por se tratar de uma ação em andamento, é recorrente que poucos detalhes sejam vazados para a mídia, principalmente por tratar-se de uma grande empresa como a Google. Quaisquer informações vazadas podem gerar uma repercussão de algo que ainda não foi comprovado. Recomenda-se a divulgação dos resultados e do andamento do processo após a efetivação e a conclusão dos danos e dos procedimentos a serem seguidos.

 

O processo foi movido no primeiro dia do mês por uma conhecida juíza da corte americana e o seu nome é Beth Labson. A juíza permitiu o prosseguimento da ação acreditando que o Google violou as leis de privacidade do estado americano ao acessar conversas privadas, o que obviamente viola a privacidade dos consumidores. 



O que os usuários alegam? 

 

Os reclamantes dizem que a empresa não tem o direito de usar as conversas para uma publicidade direta, que supostamente, mudaria o funcionamento do assistente. Durante a investigação foi constatado que os dispositivos dos reclamantes foram habilitados e permitiram o uso do Google Assistant desde maio de 2016.

 

A juíza Beth Lasbon alega que o Google não divulgou de maneira suficiente o funcionamento do assistente de voz, o funcionamento consta que usará gravações feitas na ausência do uso e na ausência de expressão de palavras na aplicação assistente. 

 

A empresa confirma que os reclamantes não conseguiram provar que foram prejudicados da mesma maneira que não admitem a falha  na comunicação e na violação de  garantias ditas em contratos. Em uma nota, a empresa afirma: "nunca prometemos que o assistente de voz seria ativado apenas quando eles os ativassem".

 

Conclusão

 

Se você costuma utilizar assistentes pessoais, sempre fique atento aos termos de uso, pois nesse documento vão estar em detalhes o processo de coleta e armazenamento de dados.

 

De qualquer forma, nos encaminhamos para um futuro em que os assistentes de voz estejam cada vez presentes, seja em dispositivos próprios, celular, carros e até televisões.

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