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Contratos da Microsoft não atendem normas de proteção de dados

Autoridade Europeia de Proteção de Dados está investigando a empresa de tecnologia


Em abril deste ano, a Autoridade Europeia de Proteção de Dados iniciou uma análise dos contratos estabelecidos entre os membros da União Europeia e a Microsoft. O objetivo é entender se as políticas dos documentos estão de acordo com as leis de proteção de dados pessoais estabelecidas pela EU no General Data Protection Regulation (equivalente à LGPD). AO órgão já adiantou que muitas mudanças precisarão ser realizadas nesses contratos.  

 

"Embora a investigação ainda esteja em andamento, os resultados preliminares revelam sérias preocupações sobre o cumprimento dos termos contratuais relevantes com as regras de proteção de dados e o papel da Microsoft como processadora para instituições da UE que usam seus produtos e serviços", afirma a AEPD em um comunicado emitido em 21 de outubro.

 

Microsoft anunciará alterações

 

A UE está realizando o "pente fino" para entender quais aspectos precisam ser modificados ou atualizados em negociações futuras para que, no futuro, o uso de dados na região seja mais transparente e os usuários tenham mais consciência sobre quais dados desejam (ou não) compartilhar 

 

Na reportagem publicada pela Reuters sobre o processo  de análise europeu, um porta-voz da Microsoft afirmou que eles estão comprometidos em ajudar os clientes a cumprir o GDPR, o Regulamento 2018/1725 e outras leis aplicáveis. A empresa está discutindo com os clientes nas instituições da UE e em breve anunciará alterações contratuais que abordarão preocupações como as levantadas pela Autoridade Europeia de Proteção de Dados.

 

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