Os dados indicam que as ações delituosas não se restringem mais a encontros físicos, mas se estendem ao mundo virtual, onde os jovens se sentem mais à vontade para agir sem a presença imediata de autoridades. Especialistas em criminologia alertam que essa mudança de cenário torna a identificação e a prevenção de crimes mais complexas, exigindo uma abordagem multifacetada que envolva tanto a polícia quanto as plataformas digitais.
Além do aumento da criminalidade, o estudo também sugere que a exposição a conteúdos violentos e a normalização de comportamentos agressivos nas redes sociais podem estar influenciando os jovens. Os pesquisadores destacam a necessidade de educar os jovens sobre os riscos e as consequências de suas ações online, enfatizando a importância de uma cultura digital responsável. A conscientização e a educação digital são vistas como estratégias cruciais para combater a criminalidade juvenil.
À medida que a tecnologia continua a evoluir, é essencial que as políticas públicas acompanhem essas mudanças, adaptando-se para lidar com os novos desafios que surgem na interseção entre juventude e criminalidade. O diálogo entre educadores, pais e autoridades é fundamental para criar um ambiente seguro, onde os jovens possam usar a tecnologia de maneira positiva e construtiva, afastando-se do caminho da criminalidade.