O projeto de lei, que está em discussão no Congresso, propõe uma série de regulamentações que, segundo críticos, podem criar barreiras desnecessárias e onerosas para empresas de tecnologia. Os opositores argumentam que tais medidas não apenas dificultariam a operação de startups e empresas de médio porte, mas também afetariam negativamente a competitividade do Brasil no cenário global. A preocupação é que, ao tentar regular a internet, o governo acabe sufocando a liberdade que a rede proporciona, essencial para o desenvolvimento econômico e social.
Em resposta a essa ameaça, líderes do setor de TI vêm se mobilizando para promover diálogos com parlamentares e a sociedade civil, buscando sensibilizar sobre a importância de uma internet livre e aberta. A ideia é articular uma proposta alternativa que priorize a segurança e a proteção dos dados, mas que, ao mesmo tempo, respeite os princípios da liberdade de expressão e da inovação.
A pressão do setor é um reflexo da necessidade urgente de garantir que a legislação não interfira na evolução tecnológica e no acesso à informação no Brasil. Enquanto isso, as discussões em torno do projeto de lei continuam, com a expectativa de que haja um debate mais amplo sobre a governança da internet, algo que deve envolver todos os segmentos da sociedade. A luta pela internet que conhecemos e valorizamos está apenas começando, e a participação ativa de todos é fundamental para moldar o futuro digital do país.