A proposta se baseia na ideia de que a proteção dos menores deve ser uma prioridade em todas as nações da UE. Atualmente, as abordagens para verificar a idade variam amplamente entre os países, o que pode criar lacunas na proteção das crianças. Com a unificação dos métodos, a UE pretende não apenas proteger os jovens, mas também facilitar a responsabilidade das plataformas ao monitorar o acesso a conteúdos sensíveis.
Entre as soluções sugeridas, está a utilização de tecnologias de autenticação que não apenas confirmem a idade, mas também respeitem a privacidade dos usuários. Isso é fundamental, pois a coleta excessiva de dados pessoais é uma preocupação crescente, especialmente em um cenário onde as leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil, estão se tornando cada vez mais rigorosas. A UE deseja equilibrar a segurança com o respeito à privacidade, garantindo que as informações pessoais dos usuários não sejam comprometidas.
Os críticos, no entanto, alertam que a implementação dessas novas regras pode ser desafiadora. Existem preocupações sobre a eficácia das tecnologias propostas e a possibilidade de que métodos inadequados sejam usados, levando a falsas interpretações da idade dos usuários. À medida que a discussão avança, a expectativa é que as partes interessadas, incluindo governos, empresas de tecnologia e defensores dos direitos das crianças, colaborem para criar um sistema que seja tanto seguro quanto respeitoso com a privacidade.
Com essas mudanças, a União Europeia pode estar dando um passo significativo em direção a um ambiente online mais seguro para crianças e adolescentes. A implementação efetiva dessas regulamentações poderá servir de modelo para outras regiões do mundo que buscam enfrentar desafios semelhantes no que diz respeito à proteção de menores na era digital.