Com a imposição dessa lei, espera-se que muitos aplicativos e sites, especialmente aqueles voltados para entretenimento e redes sociais, adotem métodos de autenticação mais rigorosos. Embora a intenção por trás da legislação seja louvável, críticos alertam que isso pode resultar em complicações para os usuários, que terão que fornecer informações pessoais adicionais para acessar plataformas que antes eram de fácil acesso. A preocupação é que essa exigência possa desencorajar a utilização de certos serviços, especialmente entre os jovens que são, em sua maioria, os usuários mais ativos da internet.
Além disso, a nova lei também levanta questões sobre a proteção de dados pessoais. A verificação de idade geralmente requer o armazenamento de informações sensíveis, o que pode aumentar o risco de vazamentos de dados. Especialistas em privacidade alertam que, sem as devidas salvaguardas, as plataformas podem se tornar alvos mais atraentes para ataques cibernéticos, colocando ainda mais informações pessoais em risco.
A implementação da lei poderá também impactar a forma como as empresas desenvolvem suas estratégias de marketing e engajamento. Com a necessidade de verificação, os aplicativos poderão perder uma parte significativa de sua base de usuários, o que pode levar a uma diminuição nas interações e receitas. As empresas terão que encontrar um equilíbrio entre cumprir com as novas exigências legais e manter uma experiência de usuário fluida e acessível.
À medida que essa nova legislação entra em vigor, será crucial acompanhar como as plataformas se adaptam e como os usuários reagem a essas mudanças. A eficácia da lei em proteger os jovens enquanto respeita a privacidade e os direitos dos usuários será um tema central nos debates sobre segurança digital e regulamentação nos próximos meses.