O TikTok, assim como outras plataformas, demonstra ao público as suas medidas tomadas em relação à privacidade e à segurança dos usuários que se encontram nesse meio.

 

No dia 17/11/2022 (quinta-feira), o aplicativo de mídia divulgou que começou a testar uma funcionalidade que envolve a análise de atividade e de todo o conteúdo que é divulgado. A plataforma garante que a privacidade dos usuários será mantida e respeitada.

 

Pesquisas de comportamento dos usuários dentro de uma plataforma movimentada envolvem um problema: a condução delas de forma legal.

 

Para que o processo seja mais facultativo, a existência do teste servirá como um meio de ajuda para que os dados de tráfego e avaliação de conteúdos sejam todas encaixadas dentro de um padrão legal. Ou seja, tudo de uma forma que preza pela privacidade de seus usuários.

 

Dentro dessa narrativa, encontra-se o Conselho Consultivo de Conteúdo e Segurança do TikTok, que está com a ferramenta em suas mãos em fase de teste. Profissionais qualificados terão controle sobre os dados públicos e privados que são coletados pela plataforma.

 

Alguns exemplos de dados privados: email, CPF, nome, endereço, número de telefone, etc. Determinadas informações consideradas como dados privados são pedidas durante o processo de criação de conta, mas não necessariamente todos estes citados acima.

 

TikTok trata muitos dados de menores de idade

 

Algo que também se discute em relação à LGPD é sobre como deve ser tratado o dado de crianças que criam contas no TikTok. A dona da plataforma, a ByteDance chegou a ser multada. Em 2019, o valor da multa ficou em 5,7 milhões de dólares nos Estados Unidos.

 

O motivo da penalidade foi uma violação envolvendo dados de crianças na internet, sem o consentimento dos pais para que os dados pudessem ser coletados. 

 

Nos termos de privacidade do TikTok, não é falado sobre previsão de exclusão de dados em hipótese de requerimento do usuário ou dos seus responsáveis. O mesmo acontece com a inexistência de necessidade de consentimento dos pais para que os usuários menores de idade tenham acesso ao aplicativo. 

 

Menores de idade mentem idade para utilizar a rede social

 

No Brasil, durante o processo de criação, o menor de idade, para passar das primeiras etapas, frequentemente mente a sua idade para conseguir utilizar. Não há como provar a veracidade da confirmação de idade.

 

Falando de desinformação e fake news presentes nas redes sociais, as grandes empresas tecnológicas têm total noção do poder de influência de informações falsas e como isso pode acabar afetando suas imagens.

 

O WhatsApp, por exemplo, para evitar conteúdos do tipo, diminuiu o número de encaminhamentos simultâneos para apenas cinco contatos. O Facebook, por sua vez, chegou a ter uma "onda de fake news" na rede e já trouxe novas utilidades para o combate delas.